Prezados (as) Associados (as),
A diretoria do São Paulo Futebol
Clube convocou, há algumas semanas, uma assembleia geral extraordinária para
que todos (as) os (as) associados (as) participem no próximo sábado, dia 06 de
agosto.
Diante deste fato, o Clube da Fé
não poderia deixar de se manifestar a respeito e apresentar a sua posição no
pleito.
Na pauta da votação consta a
autorização ou não, mediante votação secreta, da realização de procedimento
para reforma do Estatuto Social do São Paulo Futebol Clube e a ratificação, até
a data de aprovação do novo Estatuto Social, de todas as alterações realizadas
no Estatuto Social desde 10.01.2003, preservando os efeitos de todos os atos
praticados em observância aos seus dispositivos.
Com relevantes apontamentos a serem
decididos pelos (as) associados (as), alguns questionamentos e reflexões
merecem ser apreciados.
- Nos chama atenção a urgência da
convocação diante de pauta tão complexa que demanda profunda análise.
- No mesmo sentido, vincular dois
temas na mesma votação. Eles deveriam ter votações separadas.
- Nunca houve no São Paulo
Futebol Clube, à exceção dos atos de fundação (1930) e refundação (1935), a
preocupação de convocação dos (as) associados (as) para participação direta nos
destinos do Tricolor como, estranhamente ocorre, nesse momento. Fato que nos
parece casuísmo dos que estão no poder, no sentido de que não configurou
prática de nenhuma administração até hoje. Ademais, claro está que não será
possível iniciar o processo de mudança em apenas alguns dias.
- Para que essa votação pudesse
ter, efetivamente, legitimidade bem como preocupação com a participação dos (as)
associados (as) promovendo a convivência democrática, jamais poderia ser
realizada de supetão como ocorre.
- De 2003 até hoje, inúmeras alterações
que prejudicaram o clube foram realizadas como, por exemplo, a alteração do
tempo dos mandatos dos conselheiros e dos presidentes dos conselhos e
diretorias de quatro para seis anos, bem como no caso do período do mandato do presidente
da diretoria e aumento da possibilidade de reeleição de dois para três anos nos
dois casos. Existe uma pendência judicial que acaba por abraçar todo esse
cenário não podendo ser superada com um chamamento no molde ora realizado.
- Somos totalmente a favor da
reforma estatutária, que precisa ser feita sem pressa e com a ampla
participação dos (as) sócios (as).
Por fim, restam muitas dúvidas
que, infelizmente, nada mais são do que o reflexo da falta de transparência e
profissionalismo, problemas muito antigos na administração Tricolor.
Diante disso, o Clube da Fé optou
por votar NÃO no próximo sábado ciente da responsabilidade de que é preciso
iniciar o processo de radicalização da democracia no clube.
SERVIR SEMPRE AO SÃO
PAULO E NUNCA SE SERVIR DELE!
Sidney Costa
Coordenador
CLUBE DA FÉ
www.clubedafe.com